A saída de Ángel Romero era a única admitida abertamente pelos dirigentes do Corinthians. Os últimos acontecimentos, de acordo com seu empresário, frearam essa possibilidade.
Entre os seis reservas aproveitados por Tite na eliminação da Copa do Brasil, diante do Santos na quarta-feira, Romero foi o único a deixar boa impressão. Edu Dracena teve pouco tempo, Edílson falhou em gol santista, Ralf e Cristian se mostraram em ritmo físico ruim e o jovem Matheus Pereira, praticamente um estreante, foi discreto. O atacante paraguaio, em 30 minutos em campo, anotou o único gol do Corinthians na competição (a equipe só entrou nas oitavas devido à Libertadores).
"Resta pouco tempo, está difícil para Romero sair", explica Dani Campo, seu agente, ao UOL Esporte. "Se aparecer alguma coisa que o convença, ele pode sair. Se não aparecer, ele fica para lutar por um lugar", define.
A menção de Dani Campo é em relação ao fechamento da janela de transferências, marcado para o dia 31 de agosto. O empresário estrangeiro chegou a apresentar uma possibilidade de empréstimo ao Espanyol-ESP, clube que acompanhava Romero havia bastante tempo. O Corinthians estava disposto a cedê-lo de forma gratuita para redução da folha salarial, mas o negócio não vingou.
Se excluídos os jovens promovidos da base em 2015, Romero é, disparado, o jogador menos utilizado por Tite. Ele tem 450 minutos em campo no ano, o menor índice do elenco. Até ser acionado no segundo tempo contra o Santos, não jogava desde 2 de julho. Com um setor ainda mais carente depois da baixa de Luciano e que ainda não deve ter Rildo por mais dez dias, o paraguaio tem caminho aberto para lutar por espaço mais uma vez.
Com contrato até dezembro de 2019, Ángel Romero pode custar R$ 13 milhões ao Corinthians se não for vendido até lá.
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